Nesta quarta-feira, o Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINDUEPG) realizam uma assembleia extraordinária para discutir uma deflagração de greve na Instituição.
Motivados pela defasagem salarial de 42%, os professores da UEPG paralisaram as atividades duas vezes esse ano. A primeira paralisação ocorreu no dia 15 de março e a segunda, no dia 11 de abril. O movimento teve a participação das outras sete Universidades do Estado, a UEPG, UEL, UEM, UNICENTRO, UNIOESTE, UNESPAR E UENP.
A categoria reivindica reajuste salarial por não concordar com a proposta de retratação do Governo. Atualmente, o aumento previsto pelo Governador Ratinho Júnior é de apenas 5,79% para todos os 271 mil servidores. Contudo, essa reparação é baixa e não contempla a reivindicação que os docentes cobram. Em 2023, o retorno salarial que os professores deveriam receber é de 40%, por conta dos reajustes da inflação dos últimos sete anos, quando os professores não tiveram reposição de seus salários pelo Estado.
Os impactos da falta da reposição salarial são negativos e geram desmotivação profissional por parte dos professores que não são valorizados. Em uma tentativa de solucionar a situação, o atual Governo propõe o pagamento a partir do mês de agosto em toda a folha. Segundo a Coordenação do Movimento Docente, “caso o pagamento não ocorra, a categoria paralisa novamente e tomaremos medidas mais enfáticas, como uma possível greve”, afirma.
Todos os docentes estão convocados para participarem da Assembleia para discutirem a greve. A sessão será realizada no Grande Auditório da UEPG Central, às 16h30 a primeira chamada e às 17h a segunda chamada.
Repórter Maria Eduarda Ribeiro com informações da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINDUEPG).